CIRCO


Geralmente quando falamos em Circo, a primeira coisa que nos vem à mente são os grandes circos que viajam e fazem muito sucesso por todo o mundo, especialmente o Cirque du Soleil, que é reconhecido sem dúvidas como a maior companhia circense do mundo. Porém para companhias como essa existirem, um grande caminho foi trilhado durante toda a história do circo.


Acredita-se que o circo surgiu na China há aproximadamente 5.000 anos, onde foram encontradas pinturas rupestres que representavam equilibristas, acrobatas e contorcionistas. Na Índia, é muito comum práticas de contorcionismo e salto nas celebrações religiosas. Egito e Grécia também se destacaram no surgimento do circo, porém foi em Roma o maior exemplo do circo na antiguidade. Com a prática do “Pão e Circo”, os imperadores manobravam o povo como bem queriam. Já a estrutura do circo atual, ou seja, o picadeiro surgiu na Inglaterra com o oficial da Cavalaria Britânica Philip Astley. No Brasil, desde seu início o circo é ligado ao teatro e à dança e os ciganos tiveram grande participação no seu surgimento.


Mas, eu gostaria, neste post, de chamar atenção também para os pequenos circos, aqueles que passam de cidade em cidade, que muitas pessoas não dão valor e que fazem a alegria e levam a magia da arte circense para tantas crianças. São mágicos, equilibristas, contorcionistas, malabaristas, acrobatas, domadores e animais graciosos e, é claro, o nosso bom e velho palhaço. São esses personagens que fazem o possível e o impossível para não permitir que a magia do circo desapareça, para fazer com que a vida e o mundo real sejam mais interessantes para se viver. E é neste ponto que está a maior ligação entre circo e teatro, duas coisas teoricamente diferentes, porém com muitas semelhanças. Essa magia, esse encantamento, esse mundo ideal que transmite boas energias para o mundo real. Esses são os maiores motivos que impulsionam atores (do circo e do teatro) a não esmorecerem e levar adiante esta luta pela arte.


Por Gleyci Kelli - GRUTAS